Para os seguidores de uma dieta vegetariana e do veganismo ou apenas para quem procura alimentar-se de uma forma variada, estes restaurantes são a prova de que uma alimentação saudável não tem de ser um sacrifício.
Porto
Terrárea, Matosinhos
Instalada num antigo armazém de conservas em Matosinhos, a Terrárea é um espaço onde a decoração, as plantas e as flores se fundem num só universo. Neste espaço, para o qual o bem-estar foi a premissa, podes almoçar num jardim interior, aproveitar o aconchego para ler, estudar ou simplesmente desfrutar de um café depois de teres escolhido a tua flor favorita. Aberta para pequenos-almoços, almoços e lanches, podes experimentar os sumos de fruta os pratos vegetarianos semanais, ou os doces vegan.
Época Café, Porto
O restaurante reflete o tempo que os proprietários passaram na Dinamarca. Mais do que um espaço de refeições, o Época pretende ser um espaço de relaxamento para todos, daí a seleção de música ambiente cuidada e a disposição de livros sobre as mesas. A carta é simples e pretende ir de encontro à dinâmica do espaço, que é marcado por características escandinavas. Com produtos da época, maioritariamente biológicos, o restaurante apresenta diariamente entre três a quatro pratos diferentes.
Seiva, Leça da Palmeira
O nome do restaurante é uma homenagem ao avô e ao pai do proprietário do espaço , ambos resineiros de profissão. Além de parte da essência do chef David Jesus, o Seiva esforça-se por ser também parte da essência dos seus visitantes. O espaço surgiu de um propósito simples: a vontade decolocar as pessoas mais perto da terra, de forma consciente. A carta é divertida, dinâmica, baseada numa cozinha de mercado humilde, mas repleta de influências do mundo. As gyosas de legumes crocantes com molho cantonês, as lasanhas tailandesas e o tofu estufado são dos seus pratos mais apreciados da ementa.
Em Carne Viva, Porto
Em plena Avenida da Boavista, com inspiração regional, o Em Carne Viva é um restaurante, bar e uma wine and tea house. Pelo facto de ficar localizado num edifício totalmente ecológico, onde até os candeeiros são feitos de garrafas reaproveitadas, a visita a este espaço é quase obrigatória. Nos menus bem vegetarianos, mas muito portugueses, há francesinha de vegetais e até tofu à lagareiro, também conhecido por Sem Espinhas à Lagareiro. A sua esplanada de verão, posicionada num jardim bem romântico, é um autêntico refúgio da azáfama citadina.
Suribachi, Porto
Fundado em 1980, o restaurante é um dos mais antigos restaurantes vegetarianos e macrobióticos da cidade. Quase um pioneiro na área, o Suribachi é um ícone da freguesia de Bonfim. Se te quiseres aventurar por este universo nas refeições caseiras, na mercearia existente à entrada do espaço, podes encontrar tudo aquilo de que precisas para criares um bom prato. Sem açúcar, seguindo os princípios da alimentação macrobiótica, o pão e a pastelaria variados e de fabrico próprio fazem as delícias dos clientes.
Lisboa
Restaurante PSI
O restaurante encontra-se no coração de Lisboa, no centro de um jardim com uma cascata e com um lago. Os pratos, desenvolvidos pelo Chef Yasser Saiyad, trazem iguarias com toques da Índia, da Tailândia, do Norte de África e de Itália. A ementa foca-se no potencial da comida vegetariana e pretende ceder aos consumidores “uma verdadeira aventura gastronómica”.
Graça 77, Lisboa
Como o nome indica, o espaço ocupa o número 77 do bairro da Graça, em Lisboa. O restaurante já foi uma cisterna, no século XII, e uma grande padaria, no século XIX, uma grande padaria. Agora, pelas mãos de António Borges, vegetariano há mais de 30 anos, e da sua sócia Joana Areal, é o restaurante vegetariano que faltava na cidade, por servir comida caseira e por ser também um espaço para exposições e tertúlias. Além de menus bem compostos, aqui, encontrarás petiscos vegetarianos e vegan bem variados e acessíveis, como chips de batata-doce com cenoura, pica pau de seitan ou húmus de paprica e coentros.
O Botanista, Lisboa
Em 2018, Catrina Gonçalves abriu o restaurante convicta de que a comida 100% vegetal, é a forma mais criativa, sustentável e saudável de alimentarmos o nosso corpo e a nossa alma, Mais do que um restaurante, é um laboratório de comida, contando com produção própria de queijos de caju fermentado e de kombucha. A carta divide-se entre um brunch muito pouco formal ou um jantar mais requintado. O espaço, repleto de plantas, faz lembrar uma estufa.
My Mother’s Daughters, Lisboa
O My Mother’s Daughters, no Largo de São Sebastião, é o café de três filhas e de uma mãe. As iguarias, tendencialmente biológicas, não contêm produtos de origem animal e são compostas por super alimentos. No menu fixo, não faltam bowls, barrinhas de cereais e bolinhas energéticas. Pondo em prática a política “zero desperdício”, na carta, há sempre uma entrada elaborada com o que restou do prato do dia anterior. A tosta unicórnio, uma fatia de pão barrada com tonalidades entre o azul e o rosa, por serem altamente "instagramáveis'', atraem as atenções de todos.
Miss Saigon, Lisboa
O seu nome deriva da obra de Puccini e pretende refletir a paixão dos proprietários pelo Ocidente e pelo Oriente. Embora se encontre aberto desde 2009, foi apenas em julho de 2016 que o Miss Saigon se intitulou como uma cozinha 100% vegetariana ou vegana. As ervas aromáticas frescas, tal como as especiarias, são absolutamente fundamentais na execução de qualquer prato. Sopas, smoothies e chás biológicos, coloridos e saborosos, integram sempre as opções. Graças a pratos tradicionais de diversos países, no Miss Saigon, a degustação pode estender-se além-fronteiras.
The Green Affair, Lisboa
Aberto tanto para almoços como para jantares, em Lisboa, esta cadeia conta já com cerca de três restaurantes, todos idealizados para os apaixonados pela gastronomia exclusivamente vegetal. O objetivo é simples: menus sem ingredientes de origem animal, inteligentes, de apresentação cuidada e com um empratamento apelativo. Na ementa, inspirada na cozinha do mundo, entre várias opções, destacam-se os hambúrgueres vegetarianos e o bife de seitan com molho de pimentas, batata doce e salada coleslaw, que podem ser acompanhados por cocktails, vinhos e até mesmo cerveja artesanal.